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Doutores da Alegria
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Aaaah, final de ano. Vale dizer que 2023 passou voando?
Parece que foi ontem que estávamos listando as resoluções de ‘rei leão’ que não iríamos cumprir…
Mas, por aqui, muita resolução foi cumprida, outras estão encaminhadas e tem muito mais para o próximo ano.
Teve até receita de como fazer um unicórnio – é verdade esse bilhete, se não acredita, clique aqui para saber como fazer o seu.
Por ora, vamos relembrar os melhores momentos de 2023 para deixar o coração quentinho e esperançoso para o que ainda está por vir.
Vamos lá?
Como de praxe, 2023 começou com nossos besteirologistas prontos para transformar o dia de crianças e adolescentes em internação.
Mas, durante o ano, as duplas em São Paulo viraram trios com os novos profissionais que cumpriram residência besteirológica e, agora, estão mais afiados do que nunca para distribuir bobice aguda nos hospitais.
Nosso estado vizinho também foi agraciado com a palhaçaria por meio da expansão do projeto de programa de visitas nos hospitais.
O Hospital do Getulinho, no Rio de Janeiro, conta com um trio forte, destemido e bem carioca, que abriram as portas para mais atividades no estado com suas identidades nada secretas.
Teve carnaval, teve São Joãozinho, teve banda, teve palhaços e palhaças por todo canto de Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
Além dos já tradicionais cortejos que acontecem em fevereiro/março, junho e dezembro, os palhaços de Doutores da Alegria tomaram de conta do festival Shimano Fest para promover encontros fora do ambiente hospitalar.
Quem nos viu por lá, pôde vivenciar um pouquinho do que acontece dentro dos hospitais com o Consultório Besteirológico. Dizem que tem gente com um “A” testado até hoje…
Em dois momentos do ano, Doutores da Alegria abriu as portas da organização para receber o público para falar sobre a defesa do direito à cultura e o brincar de crianças e adolescentes.
Os encontros reuniram pessoas convidadas da assistência social, da cultura e do jornalismo, que fomentaram as discussões em torno de políticas públicas dentro da temática dos direitos infantis.
Encerrando o ano com atividades culturais, a organização levou o Natal para dentro dos hospitais com cortejos e apresentações natalinas dos palhaços e do grupo Conexão do Bem, dentro do projeto Plateias Hospitalares.
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Nem só de riso frouxo vive a besteirologia. Doutores da Alegria manteve os ensinos a jovens em situação de vulnerabilidade social em São Paulo e no Recife.
No estado mais festeiro do país, a organização promoveu o primeiro curso destinado à arte do palhaço com o curso Jovens Brincantes – Iniciação à Palhaçaria.
O intuito do curso foi criar uma experimentação da arte do palhaço para jovens artistas, de curta duração, espelhado na formação que acontece em São Paulo há 20 anos, que oferta uma formação artística para ampliar o acesso de jovens paulistas no mercado de trabalho com repertório artístico cultural, o PFPJ (Programa de Formação para Jovens Palhaços).
Falando em PFPJ, estudantes do curso de formação fizeram a primeira apresentação na MOCREA, como parte do encerramento da disciplina de Commedia Dell’arte e Comédia Humana.
A mostra, que leva o nome pelo acrônimo de Mostra de Criação Artística de Alunos e Ex-Alunos de Doutores da Alegria, voltou a reunir esquetes de estudantes e ex-estudantes após dois anos de hiato.
Esse é um espaço em que alunos e ex-alunos dos cursos de formação do Doutores da Alegria compartilham as suas criações a partir do processo de pesquisa em sala de aula, essencial para o desenvolvimento profissional.
É fato. Podemos dizer que 2023 foi um ano de aprendizado.
A organização está em constante desenvolvimento para tornar os processos mais transparentes e o mais próximo possível dos territórios de atuação.
Um dos pontos que torna esse traço visível são as ações afirmativas que ajudam a promover espaços mais justos e com equidade dentro e fora da associação, conscientizando o próprio público e as pessoas que atuam em Doutores da Alegria.
A associação atua há mais de 30 anos pela democratização do acesso à cultura, subvertendo os espaços da saúde e dando outro sentido à internação. Afinal, hospital também é morada, é palco e espaço para todos os tipos de cura.
Em 2024 não será diferente. Até lá!
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