O programa Plateias Hospitalares, realizado pelos Doutores da Alegria no Rio de Janeiro, enxerga os hospitais como palcos possíveis para diversos tipos de arte.
Funciona assim: todos os anos, Doutores da Alegria lança um edital público para selecionar grupos, companhias e artistas de linguagens diversas para se apresentarem em hospitais do Rio de Janeiro.
Quer conhecer quais grupos e artistas vão participar do Plateias Hospitalares este ano? Preparamos dois posts para contar quais projetos serão apresentados e quem são os artistas!
PROJETOS E ARTISTAS SELECIONADOS PARA PARTICIPAR DO PLATEIAS HOSPITALARES – PARTE 2
PROJETOS E ARTISTAS SELECIONADOS PARA PARTICIPAR DO PLATEIAS HOSPITALARES – PARTE 1
Ilana Pogrebinschi – Contos para fortalecer a coragem
Sinopse:
Quatro histórias tradicionais originárias da Grécia, de Gana, do Brasil e do povo Cherokee, dos Estados Unidos, têm como tema principal a atitude corajosa dos protagonistas. As narrativas dialogam com sonoridades de instrumentos musicais não convencionais como saculegê, símbalo, kalimba e flauta nativa americana.
Quem é a artista:
Ilana Pogrebinschi é atriz desde 1992 e contadora de histórias desde 2000. Fez parte da primeira formação da Cia. de Teatro Atores de Laura e representou o Brasil na Biennale Theatre Jeunes Publics, em Lyon, na França. Como narradora, já se apresentou em simpósios e maratonas nacionais e internacionais. Há 16 anos, ministra oficinas de Formação de Contadores de Histórias.
Os Ciclomáticos – A farra do Boi-Bumbá
Sinopse:
O espetáculo conta a história de um rico fazendeiro que tem um boi muito bonito. Mas Catirina, esposa de Pai Chico, trabalhador da fazenda, está grávida e sente desejo de comer a língua do boi. A confusão está formada! A trama inclui ainda pequenos contos de Câmara Cascudo.
Quem é a companhia:
Com 25 anos de existência, Os Ciclomáticos apostam na contemporaneidade da encenação, da escrita e na individualidade de cada integrante da companhia. A companhia participa de festivais de teatro por todo país e já conquistou mais de 200 prêmios e indicações.
Cia Doispralá Doispracá – Porque o céu é tão longe
Sinopse:
O espetáculo traz em seu enredo a importância de se sentir parte de um todo na emaranhada teia da vida. A encenação é composta por um conto tradicional africano, chamado Porque o céu é tão longe, que trata da ganância e da indispensável responsabilidade ao fazer uso adequado dos recursos naturais.
Quem é a companhia:
A Cia Doispralá Doispracá é uma dupla de contadores de histórias-brincantes, que nasceu da vontade de inaugurar novos mundos a partir da cultura da infância. Alessandra Prandi é atriz, especializada em Arteterapia, contadora de histórias e arte-educadora. Ricardo Gonçalves é psicólogo, brincante, contador de histórias e arte-educador.
Sinopse (En)Cantando através de clássicos:
Dois palhaços, um músico e seus instrumentos circulam pelos hospitais tocando clássicos da música erudita de forma repaginada. O público pode esperar muita “bobice” e as confusões que só os palhaços sabem aprontar!
Sinopse Ho ho ho com há há há:
Os palhaços Tatuí e Couve-flor e o músico Mr Pimenta fazem um cortejo pelo hospital cantando paródias de músicas natalinas e narrando curiosidades sobre as origens das festas e tradições.
Quem é a companhia:
Criada em 2012, a Cia. Sapato Velho se destaca na realização de intervenções, apresentações de palhaçaria, música e teatro em hospitais, empresas, ruas e palcos. Com aporte da ONG norueguesa TiltakRio/Doktor Klovn manteve o projeto “Sapato de Hospital” por sete anos.
Léo Gaviole – O circo do seu “Leo”
Sinopse:
O palhaço MortaNdela apresenta um sanduíche de variedades circenses! Perna de pau, malabares, monociclo e muitas gargalhadas. O pior mágico do mundo possui as melhores saídas para um número mal executado.
Quem é o artista:
Léo Gaviole iniciou sua carreira com as técnicas de equilibrismo e malabares. Formado em Arte Dramática e Pedagogia, desenvolve pesquisas na arte do riso e da palhaçaria. É Integrante do Grupo Palhastônicos. Idealizador e Coordenador do Festival “Riso Solto – Encontro de Palhaçaria e Circo de Petrópolis”.
Circo Teatro Estrela Prateada – Cortejo Estrela Prateada
Sinopse:
Ermínia Tcha Tcha, palhaça, contadora de histórias, descendente de ancestrais figuras do circo-teatro, herdou do pai a arte de adestrar pulgas. Com o seu acordeon, possui um repertório variado, desde clássicos infantis até músicas do cancioneiro popular, forró, cantigas tradicionais circenses e paródias. No menor picadeiro do mundo, suas pulgas realizam os mais incríveis números.
Quem é a companhia:
O Circo Teatro Estrela Prateada é conduzido pela palhaça e musicista Ermínia Tcha Tcha, descendente de família circense. Ermínia Tcha Tcha é contadora de histórias e continua levando a arte do circo de forma itinerante e compacta, com o objetivo de chegar a todos os lugares possíveis.
Maravilhá! – Cancioneiro brincante
Sinopse:
O espetáculo reúne narrativas tradicionais, músicas e poesias costuradas de forma lúdica e artística para conversar sobre a vida, os sentimentos, a natureza e outras dimensões do mundo. No repertório, A galinha e o grão de trigo e outras histórias de voos e pássaros.
Quem é a companhia?
Maravilhá! é um projeto criado por Luzia de Mendonça, artista-educadora-brincante, musicista e contadora de história, ao lado de Rita Gama, que integra o elenco.
Juliana Correia – Um mar de histórias
Sinopse:
O espetáculo é uma livre adaptação de contos africanos preservados pela tradição oral, num passeio lúdico por essa herança cultural. Como Surgiram as Ondas do Mar? e Por que o Sol e a Lua foram morar no Céu? são de procedência nigeriana; já O Coelho Esperto é um conto da tradição oral bantu, muito presente no Vale do Zambeze, em Moçambique.
Quem é a artista?
Juliana Correia é contadora de histórias e escritora, autora do BaObazinhO (2013), trabalho itinerante que alia arte, memória e educação a partir de narrativas da tradição oral africana e afro-brasileira.
Sinopse:
O Cortejo Conexão do Bem apresenta jogos e cenas teatrais amparados e estimulados por um repertório de músicas populares eclético e abrangente. A cada apresentação, o espetáculo se renova, não só com a escolha de novas músicas e cenas, mas também por ser totalmente criado e improvisado a partir da participação público.
Quem é a companhia:
A Conexão do Bem, criada em 2012, é um movimento que transforma os hospitais através da arte. O teatro e a música se tornam meios para regenerar a saúde e inspirar as pessoas a viver. Através da nossa ação nos hospitais, conectamos os pacientes e profissionais da saúde à sua energia vital e impactamos em suas rotinas diárias.
PROJETOS E ARTISTAS SELECIONADOS PARA PARTICIPAR DO PLATEIAS HOSPITALARES – PARTE 2