A partir do mês de fevereiro, o hospital federal passa a receber uma programação mensal de espetáculos, sob curadoria da associação Doutores da Alegria. A estreia fica por conta do Bloco da Seringa Solta, que desfila integrando pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde.
Referência do Ministério da Saúde no tratamento de alta complexidade em doenças cardíacas, o Instituto Nacional de Cardiologia possui 165 leitos, sendo 60 de UTI, com 4 mil internações anuais, 1200 cirurgias e 50 mil consultas médicas. Há mais de 40 anos atua com destaque em procedimentos hemodinâmicos e cirurgias cardíacas de alta complexidade e atualmente é o único hospital público que realiza transplantes cardíacos em adultos e crianças no Estado do Rio de Janeiro e é o segundo centro que mais realiza cirurgias de cardiopatias congênitas no Brasil.
No dia 5 de fevereiro o hospital inaugurou a parceria com a palestra Arte e Saúde: Uma Boa Mistura, com Thais Ferrara, coordenadora de Formação.
“Misturar as linguagens da arte e da saúde, criando diálogo entre elas é uma maneira de pensar questões sociais de maneira multidisciplinar. Sabemos que a arte, como fruição, tem impacto positivo no bem-estar de pacientes e profissionais de saúde, que se encontram em ambiente de grande estresse e tristeza. Esperamos poder levar momentos de leveza e descontração com as apresentações do Plateias Hospitalares”, conta Silvia Contar, coordenadora da unidade Rio de Janeiro.
Um dos objetivos do Plateias Hospitalares é que, cada vez mais, o hospital seja um espaço não somente de cuidado, mas de promoção da saúde, em que a arte é coadjuvante. Outros seis hospitais recebem o projeto no estado do Rio de Janeiro que, desde 2009, já impactou 110 mil pessoas por meio de 500 artistas e mais de 600 apresentações.