Há mais de 30 anos, quando Doutores da Alegria iniciou o programa de palhaçaria dentro dos hospitais, a pergunta que sempre pairou pelo ar foi:
Como a organização pode manter as atividades funcionando?
Desde o início, o principal combustível de sua continuidade veio do apoio da sociedade civil, que passou a entender sobre os impactos da presença de palhaços e palhaços nos corredores hospitalares.
À época, Wellington Nogueria, fundador da associação, já promovia interlocuções com empresas que pudessem fomentar o projeto.
Prática que, até hoje, é a base de angariação de fundos para a continuidade da organização.
Durante todos esses anos, 70% dos recursos arrecadados para a associação foram obtidos de empresas parceiras por meio de leis de incentivo fiscais no âmbito federal, estadual e municipal.
Só assim foi possível manter as ações e criar novos projetos em São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro que pudessem beneficiar a sociedade.
Porém, em 2024, Doutores da Alegria se viu frente a um cenário muito delicado em relação ao orçamento, o que comprometia a existência dos projetos.
Com isso:
- as ações dentro dos hospitais foram suspensas;
- o fim das aulas oferecidas gratuitamente a jovens foi adiantado;
- a organização precisou reestruturar equipes internas;
- o projeto Plateias Hospitalares foi paralisado.
Seria esse o momento de reestruturação de Doutores da Alegria?
Porém, com as novas articulações e reestruturações realizadas internamente, com o recebimento de doações e o contínuo apoio da sociedade civil, Doutores da Alegria pôde voltar a respirar.
Em 2025, a organização saiu da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para a na sala de observação graças às doações de pessoas físicas e, principalmente, aos recursos oferecidos por empresas via leis de incentivo fiscais.
“Chegamos inteiros e mais fortalecidos em 2025! Se reestruturando institucionalmente e procurando como impactar ainda mais a sociedade brasileira com as atividades artísticas e formativas”, comentou o diretor-presidente, Luis Vieira da Rocha, sobre o apoio que Doutores da Alegria vem recebendo.
Atuar há mais de 30 anos como uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, exige muita resiliência, dedicação e empenho.
E agradecer aos parceiros que permitem a continuidade deste trabalho faz parte da nossa rotina. Ainda mais após um período turbulento para todas as pessoas que são afetadas direta ou indiretamente pela organização.
Hoje, o profundo agradecimento é para mais de 30 empresas parceiras que vem acreditando na atuação de Doutores da Alegria dentro e fora dos hospitais públicos.
Essas entidades jurídicas repassaram parte dos seus impostos para a associação via Lei Federal de Incentivo à Cultura, Condeca/SP (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente) e FUMCAD (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente).
Saiba quais são as empresas patrocinadoras de Doutores da Alegria
Lei Federal de Incentivo à Cultura
- Parceira Alegria: Merck
- Parceiras Risada: Cabot, RD – Raia Drogasil, Schott, White Martins
- Parceiras Sorriso: Dsv Air & Sea, Nors – Auto Sueco
- Parceiras Narigada: Granado, Grupo Combustran, Jaepel, Qista Reag, Transunion
- Parceiras Cócegas: Casa Santa Luzia, Ibiúna Invest, Knaulf, Mitsui, Oliveira Trust, Rosa Branca, Ultra, WLM Concessionárias
- Parceiras Gentileza: Bensis Healthcare, Galzerano, Gescrap, IPRO
Condeca
- Parceira Sorriso: Visa
- Parceiras Cócegas: Auto Sueco Grupo Nors, Banco Industrial do Brasil, Grupo Comolatti, Ibiuna Invest, Knauf do Brasil, Laticínios Catupiry
- Parceira Gentileza: Consigaz
FUMCAD
- Parceiras Sorriso: Banco Daycoval
- Parceiras Narigada: Europ Assistance, Grupo Comolatti, Loga, Mag Mongeral, Qualicorp, Sulamerica
- Parceira Cócegas: Caio
- Parceiras Gentileza: Datora
Contribuo a pelo menos 15 anos, minha contribuição é de pessoa física, acredito que esta modalidade deve representar algo em torno de 10% do total ou menos, com isto quero dizer que entendo que não seja a prioridade. Durante estes anos, tive que me recadastrar algumas vezes para continuar contribuindo, nesta última realmente fiquei desapontado, pois indiquei a questão de simplesmente pararem de fazer a cobrança recorrente, a pessoa responsável e não tive um retorno satisfatório. Sei lá, acredito que junto com esta restruturação que aconteceu e que bom que deu tudo certo, os Doutores da Alegria posso olhar com mais carinho as contribuições de pessoa físicas. Os mementos de crise são os melhores para olhar para dentro e promover as curas necessárias.