Desde 2016 estamos preparando Doutores da Alegria para uma mudança estrutural importante, que é o seu funcionamento a partir de novas bases que garantam sua perenidade.
A organização ocupa, há mais de 25 anos, um papel relevante na sociedade brasileira ao inserir a arte e cultura no contexto da saúde. E a partir de uma intensa construção coletiva, consumamos transições importantes.
A primeira delas foi o aprimoramento da governança, representada agora por uma diretoria estatutária eleita a cada dois anos e responsável pelas estratégias, pelos projetos em andamento e pela sustentabilidade da associação. A diretoria do biênio 2018-2020 é composta por Luis Vieira da Rocha, diretor presidente; Daiane Carina, diretora de relações institucionais; Ronaldo Aguiar, diretor artístico; Simone Pimentel Ribeiro, diretora financeira; e Thais Ferrara, diretora de formação. Os membros do corpo diretivo atuam há mais de 10 anos na organização, o que reflete o cuidado que estamos tendo em garantir que os projetos continuem tendo impacto e alcance na sociedade brasileira.
Depois, definimos uma nova tarefa institucional, à luz do novo Marco Regulatório do Terceiro Setor, propondo a arte como um direto de todos e assegurando o foco da nossa atuação no público em situação de vulnerabilidade e risco social. Como organização da sociedade civil, Doutores da Alegria caracteriza-se também por ser uma associação apartidária, que valoriza a atuação profissional, a transparência na captação e a aplicação de recursos, bem como a prestação de contas.
Nesta trajetória, o fundador do Doutores da Alegria, Wellington Nogueira, deixou a frente da organização e optou por trilhar um novo caminho, como vem sendo anunciado pela mídia, no campo da política. Seu desejo é o de atuar com políticas públicas na condição de deputado federal. Desta maneira, Wellington está licenciado da organização.
A sua opção não reflete a entrada de Doutores da Alegria na campanha ou na política. Aos 27 anos de vida, a organização caminha com autonomia, preservando sua essência e participação democrática. Por outro lado, isso também permite ao fundador, empreendedor social e visionário ampliar seu potente papel potente para além da associação, ganhando novos espaços. E a sociedade também ganhará com isso!
Enxergamos um futuro que pede estratégia e assertividade para as organizações e partilhar este caminho com a sociedade fortalece nossa atuação.