Já falamos aqui sobre hospitais que enxergaram a arte como potencializadora de saúde. Desde a implementação de programas de humanização, desenhos ganharam vida em paredes de alas infantis, como no Hospital do Grajaú, em São Paulo:
O Chelsea and Westminster Health Charity, de Londres, abriga diversas obras de arte – de quadros que se movem a esculturas contemporâneas – e é certificado como um hospital museu, aberto à visitação (mais fotos aqui).
Ainda em Londres, outros hospitais vêm sendo beneficiados com a introdução da arte em seus corredores. A Vital Arts, organização filantrópica, atua desde 1996 reunindo artistas de diversas linguagens com a missão de transformar a experiência de estar no hospital. Foi o que aconteceu no London Royal Children’s Hospital:
“Foi muito bom ver e ouvir as reações de não apenas as crianças, mas também de seus acompanhantes, que estavam contentes porque o ambiente ficou mais agradável, colorido e menos estéril, intimidador”, conta um dos artistas que modificou o visual do hospital.
Você acha possível ter algo semelhante nos hospitais públicos brasileiros? Acreditamos que muitos hospitais ainda carecem de infraestrutura básica, que inclui mobiliário, equipamentos e até reformas importantes antes de receberem qualquer tipo de grande intervenção – poderia parecer, aos olhos dos pacientes, que “falta recheio à cobertura”. Entretanto há muitos hospitais no país que poderiam entender a arte como potencializadora de saúde, transformando seus ambientes frios em enfermarias acolhedoras, corredores inspiradores.
Por enquanto, seguimos fazendo a nossa parte: levando a arte do palhaço para preencher espaços e trazer mais significados.