Dr. Troster – Eduardo Juan Troster – é nosso conhecido desde o tempo em que atuávamos no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, lá pelos idos de mil novecentos e século passado.
Apesar disso, foi só neste mês, no 3º andar do Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Itaci), que conversa vai, conversa vem, descobrimos que ele é argentino.
Pronto, foi a informação que faltava para nossa relação mudar da água para o Malbec! Digo, da água para o vinho. Isso porque, atrevidos que somos, passamos a gastar todo o nosso portunhol com o colega hermano.
A partir de então, Troster só se dirige a nós em um castellano porteño lleno de lunfardo que nos gusta mucho. A gente responde como pode, com pose – muita pose! – e com um sotaque pra lá de mal-ajambrado, mas que sustenta nossa charla (nosso papo) sulamericana.
Troster já abriu o Google Maps para nos falar do subúrbio de Buenos Aires onde nasceu e de outros afetos argentinos; e abriu o YouTube para nos mostrar “Oblivion”, sua canção preferida de Astor Piazzolla.
E já nos assegurou que prefere Pelé a Maradona, mas que isso não chegue aos ouvidos de seus conterrâneos. A gente promete não contar para ninguém!
Na semana do Dia do Médico, comemorado no dia 18 de outubro, a parceria com Dr.Troster é um exemplo da relação de troca e afeto que estabelecemos com os médicos e médicas nos hospitais nos quais atuamos. Nós, palhaços, brincamos de ser médicos e adoramos! Parabéns a todos os médicos e médicas!