Dia desses pegamos o elevador para chegar até a Pediatria do Instituto da Criança. Nada fora da rotina.
O elevador estava cheio, também como de costume. E tinha de tudo um pouco: médico, palhaço, enfermeira, ascensorista, criança, acompanhante, funcionário de limpeza…
Cada um apertou o seu botão para chegar ao lugar indicado e esperaram. Alguns em silêncio, outros conversando, outros rindo, outros cantando. Até que, de repente, em uma fração de segundos, antes que a porta do elevador abrisse, um cheiro silencioso e deselegante subiu às nossas narinas. Alguns não se manifestaram, outros taparam seus narizes com suas roupas, outros deram risada, outros reclamaram…
Foi uma experiência quase extra sensorial, que durou dez segundos entre um andar e outro!
Foi tão “forte” para nós que repercutiu em nosso trabalho e acabou virando um “ultrassom sambístico” que caiu no nariz do povo, ops!, quer dizer, na boca e no ouvido do povo! Acompanhe a letra:
♫ ♪ Não solte pum…
Não solte pum no elevador, não solte não
Pois o ar que eu respiro
Não pode ter poluição
Não solte pum no elevador, não solte não
Tenha santa consciência e segure este botão ♫ ♪
Uma observação: até hoje não descobrimos quem foi…
Dr. De Derson (Anderson Spada)
Dr. Sandoval (Sandro Fontes)
Instituto da Criança – São Paulo
Abril de 2013