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O palhaço leva tempo e (muito) trabalho

21 de julho de 2017
Tempo de leitura: 2 minutos

Doutores da Alegria

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Nos primeiros meses do ano, diversas pessoas frequentaram a nossa Escola, tornando a sede dos Doutores da Alegria um espaço dinâmico e vivo também durante as noites.

O curso Formação Básica de Palhaço, oferecido a profissionais e estudantes de Artes Cênicas, trouxe interessados em uma iniciação na construção da máscara – o nariz vermelho. Durante três meses, 24 alunos aprenderam sobre a noção do ridículo, a descoberta e o desenvolvimento individual da personalidade e do caráter de cada palhaço.

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A formação foi oferecida de forma gratuita pelas empresas Eaton, Magazine Torra Torra, Farmacêutica EMS, Laticínios Tirolez e Cobasi, que doaram recursos via Programa de Ação Cultural – ProAc*. Assim, a participação no curso envolvia um processo seletivo e o envio de material.

A expectativa dos aprovados era das mais diversas. “Acreditei que iria sair de lá com um palhaço batizado com nome, figurino e tudo! Mas não foi assim. E que bom que não foi assim. Fui entendendo que é preciso tempo e trabalho para construir um palhaço. E que essa construção é minha! É trabalho meu, como artista, fazer nascer esse palhaço. ”, conta a atriz Juliana Birchal. “Sei que é uma formação bem embasada e direcionada e me interesso pela forma como a instituição e sua escola vêem o palhaço.”, ressalta o mímico Bruno Iyda Saggese.

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O processo de descoberta foi acompanhado de exercícios, brincadeiras tradicionais e princípios fundamentais do jogo. A metodologia envolveu três perspectivas didáticas: corpo, jogo e música. “O processo criativo é caótico, demanda tempo e calma. Para depurar uma identidade, ampliamos uma poética física, um repertório e habilidade musical, e uma qualidade de jogo onde o impacto do outro define quem sou.”, afirmam as formadoras Roberta Calza e Soraya Saide.

“Uma coisa muito importante que as vivências me trouxeram foi de tentar digerir melhor as situações, os ambientes, antes de intervir.”, explica Bruno. A Escola dos Doutores da Alegria tem cursos para diversos públicos, muitos deles gratuitos, que envolvem a linguagem do palhaço e o repertório conquistado nos hospitais.

Ter alunos circulando sempre pela nossa sede, com histórias e trajetórias artísticas diferentes, fomenta um diálogo sobre saúde, arte e alegria. E também sobre palcos improváveis onde a ação do palhaço se faz necessária.

“Era enriquecedor observar uns aos outros, presenciar o nascimento de cada palhaço, tão potente e ao mesmo tempo tão diverso! Encontrei parcerias no curso que estão amadurecendo e espero estar em breve atuando mais com a linguagem do palhaço!”, conta Juliana.

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Para os próximos meses estão programadas outras formações em São Paulo, com inscrições abertas: Palhaço para Curiosos, Palhaço Interventor e Plateias Hospitalares.

* Eaton (cota Risada), Magazine Torra Torra (cota Sorriso), Farmacêutica Ems (cota Narigada), Laticínios Tirolez e Cobasi (cota Cócega)

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