O espetáculo explora a condição humana, o homem se apropriando de um novo entendimento sobre o que são a saúde e a doença, mostrando a importância da memória no desenvolvimento e no reconhecimento de si. Uma síntese do que vemos em duas décadas dentro dos hospitais – o palhaço que atua sobre o lado saudável das crianças.
O espetáculo é uma partitura gestual, algumas cenas evocam o absurdo, como o cavalo que dança tango com uma mulher ou quando dois palhaços oferecem ajuda a um terceiro. Os atores prescindiram do nariz vermelho, o palhaço está na base filosófica do arquétipo, no exílio do mundo da normalidade, lugar também habitado pelo homem que adoece.