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Há um ano entrávamos no hospital pela última vez antes do primeiro dos muitos isolamentos que viveríamos e não imaginávamos que seria tão longo, tão triste e tão duro. Mas não vou falar sobre as perdas que vivemos. Vou falar do que aprendi e tenho aprendido. Vou falar de flores.
Continuar LendoTenho a impressão de que 2020 exigiu uma sabedoria mais intuitiva. É muita mudança para pouco ano, é muita mudança para muitos corpos e, certamente, é muito paradoxo para nossas mentes. Quando isso tudo passar, olharemos para esse ano com um pouco mais de entendimento e, talvez, as coisas até recebam outros sentidos e contornos.
Continuar LendoPor hora, seguimos as indicações de segurança e trabalhamos nesse movimento intenso de dentro para fora e, tal qual o mar, nos recolhemos, porque o desejo é desaguar. E a cada recuar cresce em nós a vontade desse esparramar de águas para fora das telas de celulares e dispositivos. Esse sertão há de virar mar, há de vir(a)mar!
Continuar LendoA porta do Miguel estava fechada há duas semanas. Tinha a plaquinha vermelha na porta, isolamento respiratório. Numa terça-feira, assim que chegamos à Oncologia Pediátrica, vimos que a plaquinha tinha sido removida.
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